O relacionamento mais vital que você cultivará na vida é aquele que mantém consigo mesmo. Estar bem resolvido com suas escolhas e identidade é o alicerce para construir conexões saudáveis com os outros. No entanto, embora sejamos nossa própria companhia ininterrupta, entender quem somos é um desafio complexo.
Muitos de nós têm dificuldade em
responder à pergunta: "Quem é você?". Isso acontece porque nossa
identidade não é fixa; somos seres dinâmicos que mudam conforme o papel social
que exercemos ou o passar dos anos. Mas existe um caminho prático para
encontrar seu "núcleo duro": observar onde você deposita sua energia.
Não somos uma identidade
estática; somos múltiplos. Adaptamos nossas facetas dependendo do ambiente —
seja no trabalho, em família ou na solidão. Além disso, estamos em constante
mutação: mudamos de gostos, crenças e percepções ao longo do tempo. No entanto,
existe um "núcleo" essencial que nos define. Mas como acessá-lo para
além de um nome ou cargo?
A resposta pode estar na forma
como você projeta sua energia: você se define pelo que ama ou pelo que
odeia?
Definir-se pelo ódio é uma forma
árida de existir. Vemos isso no fenômeno dos haters nas redes sociais,
onde a crítica vazia substitui a construção. Embora seja natural ter aversões,
você não precisa investir sua energia emocional nelas. Quando você escolhe
focar no que "acende sua alma", o autoconhecimento se torna um
exercício de gratidão.
Pontos fundamentais para sua
reflexão:
- A Identidade Fluida: Aceite que você é
diferente em casa, no trabalho e com amigos. Isso não é falsidade, é
adaptação social.
- O Filtro do Amor vs. Ódio: Como você se
apresenta ao mundo? Pelas coisas que você valoriza ou pelo que você
critica? Definir-se pelo que se odeia (o comportamento típico do hater)
é uma forma limitada de viver.
- A Energia Emocional: Sentir raiva ou
desprezo é humano, mas alimentar esses sentimentos gasta uma energia que
poderia ser usada para o que te faz feliz.
Um exemplo clínico: Certa
vez, atendi um paciente que, ao preencher uma ferramenta cognitiva sobre como
os outros se sentiam em sua presença, percebeu com choque que gerava emoções
negativas nas pessoas. Aquele desconforto foi o "pontapé inicial"
necessário. Ele entendeu que seu "eu" não precisava estar preso
àqueles padrões e, ao mudar o foco, transformou sua realidade. Ele não parou na
culpa; usou o autoconhecimento como ferramenta de transformação para se tornar
alguém que agrega valor e leveza aos ambientes. No fim, o autoconhecimento nos
mostra que, apesar das mudanças, o nosso melhor "eu" é aquele que
escolhe o amor como bússola.
O autoconhecimento começa quando
você decide que o seu "Eu" será pautado pela gratidão e pelo que faz
seu coração vibrar. O seu "Eu" autêntico, independente das mudanças
que o tempo traga, pode ser construído sobre o alicerce do amor e da gratidão.
No fim das contas, o autoconhecimento serve para nos mostrar que podemos
escolher ser a luz no ambiente, em vez do peso.
A leitura de conteúdos autênticos em verdades profundas só podem vir de pessoas que edificam bem seu caráter em valores divinos por fluir de um canal que se alinha. Seus conteúdos são ferramentas poderosas para auxiliar a quem busca evoluir cada dia um pouco mais, num passo para frente e para o alto. Deus abençoe sua existência e todas as entregas em seus trabalhos. Parabéns !
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