Sua empatia lhe costuma trazer muito sofrimento?
Há pessoas que são muito perceptivas e sensíveis às emoções do ambiente, podendo estarem muito vulneráveis e absorverem as dores alheias. A vantagem é que são muito perceptivos, porém acabam por ficarem sobrecarregados e estressados.
Principais características:
1) Muito intuitivas. Não precisam que ninguém lhes diga como se sentem para perceberem. Captam tudo com facilidade.
2) Empatia em excesso. Capazes de se colocar no lugar do outro, mas de maneira extrema. Chegam a sentir as emoções dos outros como se fossem suas.
3) Se sentem responsáveis pelo bem-estar das pessoas. Acreditam que devem ajudar sempre que eles se sentem mal. Ficam aborrecidas consigo mesmas se não ajudarem.
4) Buscam soluções para os problemas dos outros. Querem se apropriar da dor alheia e isso as leva a investir boa parte de seu tempo refletindo sobre como resolver problemas dos que a cercam.
5) São dominadas pelas emoções dos outros. Acham muito difícil não se envolver quando conhecem o sofrimento de outra pessoa. Assumem essas emoções negativas como se fossem suas.
6) Atraem pessoas tóxicas. Estão sempre cercadas por pessoas cheias de problemas ou que buscam explorar o outro emocionalmente.
7) Priorizam os outros. Tendem a menosprezar o seu próprio bem-estar em função do bem-estar dos demais.
Na maioria das vezes, desde crianças, elas se acostumaram a carregar os problemas dos outros, até dos seus próprios pais. Elas entendem e ajudam porque têm a facilidade e a vontade de fazê-lo. Mas, acabam se esquecendo de si mesmas. Pode ocorrer muitas vezes que as pessoas procure-as apenas quando precisam da sua ajuda, abrindo brecha para abusos emocionais.
A pessoa “esponja emocional” precisa se conscientizar de como está exposta a ser vítima de comportamentos tóxicos e de chantagens emocionais. É preciso abrir mão do sentimento de culpa e entender que cada um é responsável pela sua própria vida, e isso implica que ela também tem uma vida que merece atenção e que merece ser respeitada, valorizando seus próprios sentimentos e estabelecendo limites (o saber dizer "não).
José Marcelo B. de Oliveira - Psicólogo especialista em Hipnose Clínica.
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