"Dinheiro não traz felicidade". Ele é só um instrumento que, através dele, facilita uma série de coisas que auxiliam a ter felicidade. Como todo instrumento, o seu mau uso pode causar efeitos negativos. Excesso de dívidas, fome, doença, falta de acesso à transporte, educação e lazer de qualidade atrapalham a tranquilidade, pois sua mente estará focando no dinheiro, ou na falta dele. A Psicologia Financeira vem com o intuito de auxiliar as pessoas a criarem uma relação positiva e saudável com o dinheiro.
Sendo a psicologia uma ciência que foca nos comportamentos e a forma como se relacionam ao mundo, pode-se focar este conhecimento nas finanças. A relação com o dinheiro tem forte ligação com nosso estado emocional.
Warren Buffet, um dos dois homens mais ricos do mundo disse que se não controlarmos nossas emoções, não controlaremos o dinheiro. Sejam gastos desnecessários, riscos excessivos, avareza ou medo de investir pra ganhar mais.
Pela psicologia financeira, é possível descobrir e resolver os problemas e crenças limitantes que as pessoas tem com o dinheiro. Por conseguinte, estar livre para fazer escolhas assertivas e equilibradas.
Muitos tem a crença de que o dinheiro é ruim, é sujo, é coisa de ambicioso e não se pode desejar ter mais. As crianças e jovens, além de ouvirem tais ideias dos pais e professores, ainda não recebem educação financeira. Não sabem investir, não registram ganhos e gastos, não sabem usar cartão de crédito, fazem dívidas, buscam um emprego seguro e estável e temem empreender ou trabalhar no que amam fazer.
Tudo isso foi aprendido, mas é possível decodificar esse aprendizado inconsciente e codificar um novo aprendizado, com crenças edificantes. A Hipnose Ericksoniana é excelente para acessar material inconsciente e promover a mudança positiva nesta relação doentia com o dinheiro.
Mas é possível já ir adotando algumas medidas para começar a lidar melhor com o dinheiro:
1- Registre tudo: entradas e saídas de dinheiro, sem menosprezar os pequenos valores, as pequenas compras, pois muitas vezes são elas que fazem toda a diferença. Adote um caderno, um bloco de notas no celular ou um aplicativo. Contanto que seja fácil para você usar todo dia.
2-Analise sua suas finanças: com suas anotações, você terá uma visão mais clara do que pode ser eliminado ou diminuído. E também se está na hora de ganhar mais dinheiro.
3-Tire o que não for necessário: analise e reanalise, muitas coisas que você acha necessário, não são. Prova disso é que tem gente que não compra o que você compra, e tem gente que compra mais do que você compra. Se tiver mais de um cartão de crédito, priorize ter apenas um para situações de emergência.
4-Faça acordo com quem mora na sua casa: sua família precisa saber de sua planilha financeira e estar ciente dos ajustes a serem tomados, que muitas vezes requer sacrifício. Sem esse entendimento e apoio fica praticamente impossível fazer isso funcional.
5-Renda extra: é preciso também se livrar de objetos que não são necessários. Você pode doar, mas também pode vender, ainda que barato. O importante é exercitar o "músculo da venda". O que mais você pode fazer para ter renda extra? O que sabe fazer? O que está disposto a fazer? Sair desta zona de conforto tem um preço, mas não sair tem outro preço. Qual preço você escolhe?
6-Procure um consultor financeiro: aprenda a poupar, gastar e investir. Você não precisa ser expert no mercado de ações, bancos digitais, conhecer de taxas e tesouro direto, apenas contratar quem é.
7-Estude educação financeira: leia livros, assista aulas gratuitas, compre cursos, faça o que estiver ao seu alcance. Aprender sobre dinheiro é importante. E você pode aprender não com livros de contabilidade ou de economia, mas com pessoas que sabem fazer dinheiro, com best-sellers, com biografias. Dinheiro tem mais a ver com atitude mental e comportamento do que saber fazer contas.
8-Jamais gaste mais do que ganha: se estiver em dívidas, não entre em cheque especial e tampouco pague o mínimo dos cartões. Negocie com os credores, com as empresas do cartão, com o banco.
9-Divida seu dinheiro em envelopes: cada envelope terá sua devida proporção de dinheiro. Tente fazer assim: 50% necessidades básicas, 5% investir, 5% poupar, 5% sonhos pessoais, 5% compras parceladas,
5% instrução na sua área profissional, 5% instrução financeira, 5% caridade, 5% presentes a amigos, 5% lazer mensal, 5% acumular pras férias. Se estiver em dívida que não lhe permita essa divisão neste momento, treine fazer isso com 100 reais e divida-o nesta proporção. Assim você já vai treinando esse hábito de dividir o dinheiro em envelopes.
10-Reconheça quando não sabe lidar com dinheiro: quando não consegue aplicar essas dicas, é possível que haja algum fator emocional escondido em você que lhe impede de prosperar e administrar bem seu dinheiro. Neste momento é bom procurar ajuda profissional qualificada. Através de uma metodologia, é possível traçar e alcançar metas, destravar o potencial oculto, descobrir fontes de renda que nem imaginava existir e fechar a torneira do gasto excessivo.
Como faço esse curso?!
ResponderExcluirQuero mais informações,sobre esse curso 👆👆👆👆
ResponderExcluirNão é um curso. Ao menos não ainda. Mas um dos meus campos de atuação. No momento faço de forma individual. Mas breve vou abrir em forma de grupo.
ExcluirA abordagem que faço na psicologia financeira é baseada em estudos que fiz e compilei no meu livro que pode ser achado no menu ebooks. Quiser saber mais, me chame pelo whatsapp.