Todo mundo tem um preço, que a vida respeita. Mas não é um preço avaliado em dinheiro, mas em amor-próprio. Quanto você se ama? Esse é seu preço que a vida respeita.
Quando nos amamos, nosso preço é muito alto, o que significa que nosso nível de tolerância ao auto-abuso é muito baixo, pois respeitamos a nós mesmos, gostamos de nós do jeito que somos, e isso torna nosso preço muito alto.
Quando não gostamos de algumas coisas em nós, o preço baixa. Às vezes o auto-julgamento é tão forte que as pessoas precisam estar meio anestesiadas para conseguir conviver consigo mesmas. Para livrar-se de sua própria companhia, pode tomar algo que entorpeça sua mente, como álcool ou drogas, ou talvez comendo muito. Há pessoas que verdadeiramente se odeiam, se matando aos poucos.
E atraem pessoas parecidas. Se vai ao bar beber, lá encontra outros que também estão tentando se evitar.
Quando a pessoa muda, passando a gostar de estar com ela mesma, vê que a felicidade que vem do entorpecimento de seus amigos que bebem é uma felicidade falsa, pois é uma rebelião contra sua dor emocional. Estes amigos se ressentem com a pessoa que mudou.
Então é chegada a hora de escolher a voltar a ser o que era ou partir para outro nível, onde encontrará pessoas que se aceitam, como ela passou a se aceitar. Ao descobrir essa nova realidade, essa nova maneira de relacionar-se, não mais aceita certos tipos de abuso.
🌟 Marcelo Barreto - psicólogo, coach e hipnoterapeuta.
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